domingo, 31 de dezembro de 2017

A vida secreta das árvores - Peter Wohlleben

As árvores conversam, conhecem laços familiares e cuidam de seus filhos? Isso é estranho demais para ser verdade? O cientista alemão Peter Wohlleben ("A Vida Secreta das Árvores") e a cientista Suzanne Simard (Universidade de British Columbia, Canadá) vêm observando e investigando a comunicação entre as árvores ao longo de décadas. E suas descobertas são surpreendentes.

fonte: https://www.youtube.com/watch?v=DBRg-2N3sMI



Saiba mais em: https://www.intelligent-trees.com/





Espaço Aldeia Viva - Colônia de Férias!!


Olhem que coisa mais deliciosa!!

Eu estarei lá, fazendo parte desse grupo encantador!

Vejam o que diz o pessoal da Aldeia:

Nossa temporada de verão está chegando 🌻
A colônia de férias de 2018 acontecerá de 08 a 26 de janeiro de 9:30 às 16:30, dentro desse horário temos algumas possibilidades de turnos, Incluindo o almoço integral e orgânico , comida de verdade para nossos curumins ! 

O quintal encantado promete muita Natureza e Livre Brincar 🤸🏿‍♀️🌿🍃

Música , artes , dança criativa , capoeira , yoga , marcenaria , culinária ... uma riqueza de experiências para os curumins sentirem onde e como desejam se Conectar.

Nossos guardiões educadores estão esperando para aprendermos juntinhos um montão de coisas novas. 

♥️Vamos nos emocionar juntos ?! 



♥️

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Currículo


Quem sou? Onde estou? Para onde Vou? Qual a minha missão no mundo?
Sem esses questionamentos, ficamos à deriva, à mercê do vento e das intempéries.

Temos uma história - ou muitas.  Um dia fomos sonhados por alguém. Nossos pais, nossos avós. Fomos idealizados, assim como nosso destino. Em algum momento tomamos consciência do eu,  as rédeas na mão e dissemos meu caminho pelo mundo, eu mesmo traço! Quem sabe de mim, sou eu!!

Mas como dizia Mário de Andrade, ninguém não é feito de nada, nem de si mesmo apenas.

Com muitos fragmentos vamos nos constituindo. 
Desde bem pequena eu já dizia que seria professora, bailarina ou santa. Já me disseram que sendo professora satisfiz todos os desejos, pois haja jogo de cintura e paciência divina pra encarar o desafio!!

Sempre tive muitos interesses e uma curiosidade grande pelo mundo, bichos e gentes. Mapas sempre foram uma paixão. A leitura, o desenho, as construções tridimensionais faziam parte do meu cotidiano. Fui daquelas crianças que passava a tarde concentrada lendo ou criando alguma coisa. E brincando de bonecas, de escolinha. Montando coisas. Fazendo arte, diziam.

Entrei para Arquitetura, estudei Geografia, Artes, Educação Artística, Museologia... As questões da forma e do espaço me fascinam. Tornei-me arte educadora. Estudei escultura. Fui maquetista e modelista naval por onze anos. Construí móveis e objetos. Fui designer e web designer. E assim fui interligando saberes, desenvolvendo habilidades e competências. Já lá se vão quarenta anos nessa estrada, partilhando experiências com diferentes equipes e em diferentes espaços,  sempre animada perante os novos desafios. 

Ano novo e vem o desejo de novos projetos. Fui rever o currículo e me dei conta de que são tantas facetas, tantas vertentes, tanto ir e vir, que não cabia mais no modelo convencional, linear. E veio a ideia de usar o formato dos mind maps pra estruturar minha caminhada. Já fiz várias versões e sempre parece que pode melhorar. Mas fiquei satisfeita com esse resultado. Essa sou eu. 
Mário de Andrade dizia que eu sou trezentos, sou trezentos e cinquenta. Me sinto um pouco assim, múltipla. Difícil escolher uma coisa só... Quando fui estudar pedagogia me encontrei! E amei estudar matemática, geografia, história, artes, literatura e tudo o que já fazia parte da minha vida. 

Amo o que faço e acredito que o trabalho é uma excelente forma da gente realizar nossa missão no mundo! Ensinaraprender, assim mesmo, tudo junto, é muito prazeroso. Aprender enquanto ensina e ensinar enquanto aprende é uma grande aventura. Estar junto quando o outro descobre, entende, inventa, é demais! Por isso também foi tão bom (e ainda é) ser mãe - uma oportunidade incrível de ensinar e aprender o tempo todo. 

Assim, estou em busca de novas aventuras, de novas experiências profissionais! 

Vai aí um pouco do que tenho feito por esse mundão véio sem porteira.Tem arte no ambiente, tem leitura no museu, tem maravilhas que voam na biblioteca, com muita alegria e comprometimento.


Quem sabe podemos realizar uma profícua parceria?





https://www.goconqr.com/pt-BR/p/118
15866-Curr-culo-de-Christianne-Rothier-mind_maps

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Saberes da Floresta







Feliz de saber que as comunidades locais estão organizadas ou se organizando e vivendo do seu trabalho sustentável, preservando saberes ancestrais da floresta. O artesanato produzido na FLONA (Floresta Nacional)Tapajós e na Resex (Reserva Extrativista) Tapajós Arapiuns é comercializado no Centro de Artesanato Cristo Rei, em Santarém.































Os desafios da convivência




Conviver não é fácil não! Quantos desafios! Parece ser mais fácil o conflito... Dediquei o dia de hoje a aprofundar minhas reflexões nesse campo, querendo olhar para dentro de mim mesma e encontrar a flexibilidade do bambu.


Tomei conhecimento sobre um relatório da ONU de 2014, que conclui que 54% da população mundial vive nas cidades e que esse número só tende a aumentar. As cidades crescem e com elas os problemas do adensamento humano. Poluição, violência e conflitos, escassez de alimentos e recursos, concentração de renda. Perda de direitos e de conquistas sociais, exclusão, preconceito, racismo e outras mazelas humanas parecem andar junto com esse crescimento das cidades dentro do modelo neoliberal que se impõe.
E eis que deparei-me com a frase do monge vietnamita Thich Nhat Hanh:


"O próximo Buda não terá uma forma humana. O próximo Buda poderá muito bem ter a forma de uma comunidade, uma comunidade que pratique a compreensão e a amabilidade afetuosa, uma comunidade que pratique uma forma de viver consciente. Isso pode ser a coisa mais importante que podemos fazer pela sobrevivência da terra."


Essa frase penetrou em meu ser e trouxe uma espécie de resposta para questões que ando investigando.


Há princípios e valores que norteiam nossas escolhas e nosso caminhar pelo mundo. A não-violência é para mim um desses princípios.


Mentores vão surgindo, nossas opções vão abrindo novas perspectivas e trazendo novos encontros e oportunidades.


Vamos atraindo ou sendo atraídos para ambientes e situações que parecem estar alinhadas com o que estamos pensando ou desejando, assim parece ser.




Contrariamente ao fluxo em direção às cidades, crescem iniciativas de formação de comunidades alternativas em eco vilas e propostas de volta ao campo em agro florestas e comunidades auto-sustentáveis, apoiadas em princípios de solidariedade, respeito e corresponsabilidade.



Em Santarém, no Pará, às margens do Tapajós, um rio magnífico e encantador, tive notícias da Comunidarte Macaco. Uma proposta que envolve turismo de base comunitária, permacultura, arte e sustentabilidade.

 Alter do Chão é a vila que vemos quase ao centro da imagem, às margens do Tapajós, no município de Santarém, no Pará. 

"A Comunidarte Macaco é uma comunidade alternativa construida por todos que passam por aqui! Nós aqui criamos arte em cooperação com todos os seres vivos e estamos dispostos a espalhar o turismo alternativo e consciente! Venha fazer arte com a gente!" @comunidartemacaco











































Painel para captação de energia solar








bomba alimentada pela energia solar para puxar água do igarapé





























Uma "geladeira" diferente...













Era uma casa muito engraçada, tinha teto, chão, mas não tinha parede...



Neste local especial, tive a experiência de ouvir duas crianças de cerca de cinco anos, brincando na areia, confabulando sobre o que daria pra comprar com algum dinheiro. "Será que dava pra comprar um monte de doces?" E riam. "Com um pedaço de ouro, mais dez, mais dez, dava pra comprar remela de cachorro?" E gargalhavam. "Com um pedaço de ouro mais dez, mais dez, mais dez, mais dez, mais dez, será que dava pra comprar o mundo todo?" "O mundo todo?" "Não. Não dá, porque o mundo é de todo mundo."


Crianças de cinco anos sabem das coisas. É tão óbvio! O mundo é de todo mundo!
Eu perguntei se eram irmãos. A menininha respondeu que não."Quer dizer, somos irmãos de coração."





Simples assim. Somos todos irmãos e o mundo é de todo mundo. Tá bom pra vocês?


Tem muito adulto precisando ter aulas com as crianças. Dá pra ter alguma esperança. Se é que vai sobrar algum mundo, com a sanha devastadora que acomete os humanos adultos do nosso tempo (desde há muito tempo...)



Estamos precisando aprender ou reaprender a conviver. Conviver entre pares até não é difícil. Complicado é aceitar as diferenças, respeitar o outro. Negociar, ceder, abrir mão de certas opiniões. Calçar os sapatos alheios e entender sob que prisma o outro vê e entende o mundo. Sob uma perspectiva pacífica, amorosa, acolhedora.