sexta-feira, 4 de agosto de 2017

As plantas sagradas do feminino e a sabedoria ancestral

Esses dias uma querida amiga compartilhou um texto sobre a camomila e a libertação da culpa. O texto me caiu como uma luva, dado o momento que estou vivendo. Deixei um comentário de que já estava indo preparar um balde do chá pra tomar, entrar dentro e lavar a casa, de tal forma senti o quanto aquele texto me cabia. Fui atrás de saber quem era a autora e descobri a incrível Palmira Margarida. Descobri outros textos dela sobre  ervas e sua relação com o feminino, com a mulherada, com a gente, comigo. E lá fui eu compartilhar o material da Palmira. Às vezes copio textos inteiros aqui pro blog, sempre tendo o cuidado de dar as fontes, claro,  já que essa parece ser mesmo uma onda nos blogs. Claro que bacana mesmo é a autoria, e tem muitos textos meus aqui pelo blog. Mas o objetivo é também divulgar outros autores, fazer um apanhado das ideias bacanas que vou encontrando. No caso da Palmira, copiei apenas alguns trechos e recomendo que entrem nos links e leiam tudo. É muito interessante. E ela escreve muito bem. Fiquei fã desta pesquisadora, bruxa, alquimista e seus saberes ancestrais. NA onda do sagrado feminino, lembrei da Clarissa Pinkola Estés, uma autora fantástica, psicanalista, que desvenda nossa alma como ninguém. Indico aqui alguns de seus livros, a maioria lida por mim. Boa leitura e principalmente, bons experimentos! Conhecer a si mesma é a grande viagem!!

photo by Abe Less

fonte:http://www.poesianaalma.com.br/2017/03/quoterias-com-clarissa-pinkola-estes.html


As plantas sagradas do feminino, suas deusas e aromas
Por Palmira Margarida


“Se todos os seres vivos morressem e só sobrassem as plantas, elas viveriam por muito tempo e se multiplicariam. No entanto, se todas elas morressem, nenhum ser vivo perduraria na Terra por mais que alguns meses.”


Quando a primeira planta nasceu no planeta, há uns 500 milhões de anos, singela e simples, uma pequena alga nadando pelo grande oceano azul, talvez ali tenha surgido a primeira deusa. As plantas não têm gênero, o que ocorre é que uma presença feminina reside em todas elas (como a figura folclórica das dríades que moram no interior dos carvalhos), mas algumas, em especial, sustentam em si a sabedoria matricaria, ou seja, a própria divindade feminina que é uma espécie de energia/inteligência/sensoridade que emana de todas as mulheres.

Leia mais em http://www.revistavertigem.com/artigo/as-plantas-sagradas-do-feminino-suas-deusas-e-aromas/


Mulheres da Camomila: a libertação da culpa

A camomila deseja falar com as mulheres, e esse texto é uma pequena realização dessa missão. Vigorosa como a deusa Durga, atenta como Kuan Yin, nutridora como Pachamama. Camomila carrega em si todos os arquétipos da deusa, é só saber ouvi-la! Maleável como a água, é a Matriarca da Terra, é Gaia em vegetal e a base para todas as alquimias das mulheres. A pequena e inofensiva flor é forte, corajosa e acolhedora de todos nós, homens, mulheres, crianças, idosos, acolhedora até das outras plantas ou de qualquer ser vivo nesta Terra, e assim é porque só consegue acolher e curar sem machucar quem tem amorosidade em sua força.


Corra lá e leia o texto completo! É maravilhoso! http://www.revistavertigem.com/artigo/mulheres-da-camomila-a-libertacao-da-culpa/


As mulheres guerreiras: erva artemísia

Estamos acostumadas a honrar, a fazer nossos despachos, altares e defumações a guias e deuses. No entanto, as plantas encarnam os próprios deuses, ou melhor, as próprias deusas. A série ‘Mulheres e deusas’, da qual este artigo faz parte e é o segundo, nasceu através de um olhar atento de tantas irmãs que já tiveram a oportunidade de captar uma planta como entidade, e não apenas como mais um apetrecho de adoração*. Este texto é uma forma de honraria às grandiosas plantas nomeadas de Artemísia (família das Asteraceae… salvem as margaridas!), por toda a força que habita nessas entidades, em seu lugar de deusa Artemis, a grande caçadora e protetora das matas, das pequenas meninas, suas aprendizes, das parteiras, das doulas e parturientes. Por tudo que você é e por todos os nomes que lhe deram, pois em um apenas você não caberia, nós, mulheres, lhe dedicamos este escrito. Estamos saindo do ciclo do vetiver — as mulheres viscerais, a raiz que encarna nossas ancestrais e os cabelos da Gaia, para adentrarmos no reino da poderosa Artemísia, o corpo pulsante da mulher. Disseram que nossos corpos deveriam ser tapados e silenciados, enquanto todas sabemos, lá no íntimo, que eles desejam mesmo é pulsar e viver!

Bora lá ler o texto completo!

http://www.revistavertigem.com/artigo/as-mulheres-guerreiras-erva-artemisia/


As mulheres que decidiram por si mesmas: erva salvia sclarea

‘’Salvia é uma planta tão forte que um dia eu coloquei um galhinho com uma folha num vaso e a moça cresceu’’. Juliana Silva Pontes, enfermeira

Quem é essa moça que entrou? Ninguém sabe, mas só dá ela! Ela “tem fígado, mãos, pernas e muitas vidas!’’. Essa é uma paráfrase da música Ain’t Got No / I Got Life, de Nina Simone, em que ela canta ‘’Eu não tenho amor, não tenho fé, não tenho Deus, mas tenho todo o resto, tenho a mim, tenho o meu corpo, meu cérebro, minhas vísceras, minha vida’’ e o recado é esse “tenho vida e vou seguir em frente!’’ e, tudo isso, com muita elegância e graça porque, afinal, estamos falando de salvia sclarea! Bem vinda ao mundo da esclarea, a salvia da mulher que já alcançou a claridade de ver/ saber/ sentir.


Quer saber mais? Pois deve mesmo! Vá lá!

https://medium.com/@palmiramargarida/as-mulheres-que-decidiram-por-si-mesmas-erva-salvia-sclarea-7113c8e5350a


Palmira Margarida é historiadora especialista em cheiros e emoções e ama pesquisar sobre aromas do corpo feminino. É sinesteta e come coisas só porque são amarelas, inclusive não-comestíveis. Ama viajar e captar os aromas das trilhas e das histórias dos lugares por onde passa. Cria aromas-artísticos e provocadores e você pode encontrar em www.perfumebotanico.com.br

facebook.com/casalquimica/


E pra seguir na linha do sagrado feminino, recomendo aqui alguns livros incríveis:

Mulheres que correm com os Lobos - Clarissa Pínkola Estés

Os lobos foram pintados com um pincel negro nos contos de fada e até hoje assustam meninas indefesas. Mas nem sempre eles foram vistos como criaturas terríveis e violentas. Na Grécia antiga e em Roma, o animal era o consorte de Artemis, a caçadora, e carinhosamente amamentava os heróis. A analista junguiana Clarissa Pinkola Estés acredita que na nossa sociedade as mulheres vêm sendo tratadas de uma forma semelhante. Ao investigar o esmagamento da natureza instintiva feminina, Clarissa descobriu a chave da sensação de impotência da mulher moderna. Seu livro, Mulheres que correm com os lobos, ficou durante um ano na lista de mais vendidos nos Estados Unidos.
Abordando 19 mitos, lendas e contos de fada, como a história do patinho feio e do Barba-Azul, Estés mostra como a natureza instintiva da mulher foi sendo domesticada ao longo dos tempos, num processo que punia todas aquelas que se rebelavam. Segundo a analista, a exemplo das florestas virgens e dos animais silvestres, os instintos foram devastados e os ciclos naturais femininos transformados à força em ritmos artificiais para agradar aos outros. Mas sua energia vital, segundo ela, pode ser restaurada por escavações "psíquico-arqueológicas" nas ruínas do mundo subterrâneo. Até o ponto em que, emergindo das grossas camadas de condicionamento cultural, apareça a corajosa loba que vive em cada mulher.

A ciranda das mulheres sábias - Clarissa Pínkola Estés


Em 'A ciranda das mulheres sábias', a psicanalista e poetisa Clarissa Pinkola Estés reverencia a maturidade feminina e faz uma comovente e profunda homenagem àquelas mulheres que souberam acumular sabedoria ao longo de suas existências. O livro tem uma linguagem metafórica, que se assemelha às antigas histórias contadas de mães para filhas, e chega às livrarias na última semana de maio. Clarissa Pinkola Estés parte de um doce convite à leitora para que se acomode ao seu lado e deguste com ela a bebida que foi reservada para 'uma situação especial', a fim de que possam conversar sobre 'assuntos que importam de verdade' a duas mulheres, com a garantia de que 'aqui sua alma está em segurança'. Seduzida por uma linguagem terna, emocionante e poderosa, a autora apresenta os encantos deste 'arquétipo misterioso e irresistível da mulher sábia, do qual a avó é uma representação simbólica' e que 'não chega de repente, perfeitamente formado e se amolda como uma capa sobre os ombros de uma mulher de determinada idade'. O aspecto mais sedutor do livro reside, justamente, na representação simbólica contida nas avós. Das matriarcas da mitologia às avós dos contos de fadas, passando por aquelas anônimas de suas vivências profissionais, a autora chega às avós de suas tradições familiares, descrevendo de forma magnífica a chegada à América das ancestrais que passaram a fazer parte de sua vida familiar, aquelas 'quatro velhas refugiadas que saltaram de enormes trens pretos para o nevoeiro noturno na plataforma onde nós as aguardávamos com grande expectativa'. Ao final, as nove preces de gratidão - por todas as idosas do mundo, pelas mulheres mais velhas matreiras, pelas avós nas cozinhas, pelas tias perspicazes, pelas filhas que estão aprendendo, por todas as filhas e velhas - representam um perfeito arremate ao prazer da leitura destas páginas plenas de luz, melodia, emoção e encantamento.

Libertem a mulher forte - Clarissa Pínkola Estés

Libertem a mulher forte' é uma prece à Virgem Maria e um convite ao reencontro com a figura divina, numa homenagem à santa mãe. Na obra, a autora compartilha com o leitor sua devoção pela mãe de Jesus e o convida a descobrir a natureza verdadeira e selvagem de Nossa Senhora, sua força e compaixão. O livro reúne orações, poesia, bençãos e ensinamentos em forma de histórias.








O jardineiro que tinha fé - Clarissa Pinkola Estés

Clarissa Pinkola Estés, poeta e psicanalista traz em seu livro sofisticados e entrelaçados contos de perda, sobrevivência e renascimento. Com sensibilidade, humor e profundo otimismo, a obra é a história de uma criança de coração aberto, que cresceu ouvindo atentamente os velhos de sua terra, para perpetuá-los, como contadora capaz de cativar ouvintes e leitores de todas as idades com a 'magistral força da vida'.







O dom da história - Clarissa Pinkola Estés

Nesse livro, ela recorre à farmacopéia familiar de cativantes histórias para nos responder a angustiante questão sobre o que constitui ''o suficiente''. Como as bonecas russas que se encaixam umas dentro das outras, a autora nos apresenta uma seqüência de histórias que resultam em insights profundos. Mais do que nos contar algo, Clarissa Pinkola Estés nos estimula a perceber as histórias como uma doação generosa, que tem generatividade e genealogia, e a oferecer o dom de nossas próprias histórias às pessoas que amamos.






fonte: https://www.livrariacultura.com.br/
Clarissa Pinkola Estés é uma escritora e psicanalista analítica americana. De ascendência mexicana de Swabian, vem de família de imigrantes e refugiados. Muito de sua escrita é influenciada por suas origens familiares do velho continente.

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